Bebê de 1 ano morre após ser liberado de UPA; indignada, mãe relata atitude do médico durante o atendimento.
O atendimento médico a bebês requer uma atenção especial e cuidados específicos, devido à fragilidade e à rápida evolução de possíveis complicações em pacientes tão jovens. Infelizmente, um incidente recente em Mococa, SP, destaca tragicamente como a falta de um atendimento adequado pode ter consequências irreparáveis.
Camila Souza levou seu filho Theo, de um ano e meio, à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mococa em duas ocasiões no mesmo fim de semana. Na primeira visita, na sexta-feira, 12 de julho, ele foi diagnosticado com estomatite e medicado.
No domingo, com a persistência dos sintomas e o agravamento do estado de saúde do bebê, ela retornou à UPA. Durante o atendimento, Camila relatou que Theo estava com a pele fria, mas o médico apenas recomendou que ela colocasse uma blusa no menino.
Além disso, a mãe insistiu para que fosse administrado soro e um antibiótico injetável, mas seus pedidos foram negados pelo profissional de saúde. Após ser liberado da UPA, enquanto aguardava uma carona, Theo faleceu apenas 40 minutos após o atendimento.
Desesperada, Camila voltou à UPA com o filho, onde tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso. A Prefeitura de Mococa afirmou que o atendimento clínico foi realizado de acordo com os protocolos, mas o caso está sob investigação policial, e um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias da morte.
O laudo que determinará a causa exata da morte deve ser concluído em 30 dias. A história de Theo Souza levanta questões cruciais sobre a qualidade e a atenção no atendimento médico infantil. Camila expressou sua dor em um desabafo:
“Como meu filho foi diagnosticado com estomatite na sexta-feira, passou por atendimento no domingo, e um médico que não demonstrou a mínima vontade de atender uma criança, uma vida, não deu a devida atenção? E meu filho falece 40 minutos após o atendimento”, desabafou.
Cada minuto e cada decisão são fundamentais, e a sensibilidade às preocupações dos pais pode ser a diferença entre a vida e a morte. Camila agora busca justiça pela perda de seu filho, enquanto a comunidade reflete sobre a necessidade de melhorias nos serviços de saúde para evitar que tragédias como essa se repitam.
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